10/06/2017

Eu tenho problemas com tudo # 25

Havia de ter tirado o retrato à máquina, que era para agora não vir para aqui falar de cor. Ao invés, vou mas é gamar duas imagens à nettinha, que isto também já não dá para tudo.
Ontem fui confrontada com os novos parquímetros da EMEL, e ó, se não são novos, são-no aos meus olhos, e é isso que conta neste coiso. 
Eu ainda sou do tempo em que a pessoa botava a moeda, lia lá na janelinha até que horas é que podia estar descansada sem bloqueador e ou multa, aquilo expelia um papel, e cada um ia à sua vida descansado dela. 

Então havia lá coisa mai linda do que estas máquinas
com ar de República Democrática? 
Depois, lá se puseram com as mariquices da electrónica e inventaram máquinas mais bonitas, mas, tal como dita o preconceito em relação à beleza das mulheres, também mais estúpidas. Ou que têm o dom de fazer com que uma pessoa como eu, sempre desesperadamente à procura da ligação-Terra, se sinta um calhau com olhos.

Era assim quase igual a esta, mas em melhor: tinha um
teclado. Leram bem — um teclado. Não teria sido má ideia
escrever este post directamente na coisa.
Estes novos parquímetros são temperamentais. Vamos supor que queremos estacionar durante um euro e meio. Uma pessoa tenta inserir a primeira moeda e a máquina não deixa. Não abre a goela, que é como quem diz, não solta o travão da ranhura. Naquele ecrã, que com o contraluz é ilegível, existem quatro possibilidades — que correspondem aos quatro botões amarelos —, que não chegamos a conhecer, pois, lá está, não conseguimos lê-las. 
Naturalmente apreensivos, mudamos de máquina, pois até equacionamos que aquela está escangalhada dos nervos. 
Então, a cena repete-se na seguinte. Mas, supreendentemente, há um momento aleatório, após termos carregado em todos os botões e experimentado mesmo o tal teclado, em que a ranhura se abre. Atiramos lá para dentro uma moeda, e ela cospe-a. Voltamos a tentar, e ela retém-na, mas fecha a ranhura. E nós queremos meter mais uma moeda. Só que isso já a bonita não deixa. Então, fazemos sair aquela moeda retida, lá através do botão vermelho, e, receosos de que no-la engula e já não nos deixe pôr mais outra, o que é que fazemos? Pomos uma de valor superior, para prevenir a possibilidade de ela só aceitar uma moeda de cada virada. Parece mesmo uma slot, só que com a diferença de não dar trocos nem jackpots. 
Foi assim que deixei quatrocentos mil réis dois euros — [!!!] — na chula proxeneta agiota, ontem. 

3 comentários:

  1. Pergunta : sabes o que deveria ser feito em todos esses parquímetros? Nos novos e nos antigos ? Cartão com heraldite no local de introduzir as moedas.Era um " ar " que lhes dava.Não ganhavam para as reparações. Devia ser uma estratégia a ser seguida por todos.Não há pachorra e dinheiro que aguente.
    Nascem como cogumelos .Qualquer dia inicio o ataque.A heraldite é cara mas fazendo brm ss contas...e quando metrs moedas e não sai papel ? Até apetece ganir. Devia ser um ataque generalizado e a vitória era nossa !😈

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    1. Não percebi nada.
      Sugeres-me a prática de um crime?
      Referes-te à velha Araldite?
      :P

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  2. "Araldite " essa mesmo . Pensava ser Heraldite.
    Araldite Rapid !
    Crime ???
    Luta por um bem comum !
    A EMEL ...não ganhava para as despesas.



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