29/10/2017

Agora já sou uma blogger a sério # 4

Fui para praticar run walk run, mas limitei-me ao walk, dado que a multidão era compacta e os caminhos demasiado estreitos e sinuosos. Não lembra ao menino traçar um percurso que inclui degraus, pedras soltas, raízes de árvores que levantam o piso, estacas de madeira, etecetera. É uma vergonha que uma zona como a do Parque das Nações, excelente para caminhadas e corridas, esteja desleixada àquele ponto. Eu vi uma senhora cair, já que estamos a falar nisso. E sim, tropeçou na calçada, elevada pelas raízes. Isto não quer dizer que considere o percurso da Avenida da Liberdade melhor do que este, mas quer dizer que este é só péssimo, não sei se já disse.
Ainda assim, foi muito bom. Melhorei o meu tempo, embora desconheça como é que ainda levei mais de uma hora. (Suspeita-me que são as outras que não me deixam passar, e estragam-me os tempos.)


Tenho que treinar mais, está visto. A ver se, da próxima, chego aos 59 minutos. 

Pontos altos do evento:
1. A aparição do Tony Carreira, aquele mito da plagiação, que eu, sinceramente, ainda não percebi quem é que ele tanto plagia. Não conheço uma única melodia dele, e, eventualmente, nenhuma de nenhuma das vítimas dele. Fez um playback mediano, imitando-se a si mesmo, foi medianamente aplaudido, saiu como entrou: médio;
2. A cruel dificuldade em pronunciar os LL de um apresentador, que insistiu por três vezes em chamar ao palco um senhor de nome Luís Lopes. Acredito que não fui a única que me lembrei de Felisberto Lalande, aquele boneco delicioso do Herman José;
3. Um polícia, sabem? Um daqueles senhores da PSP, que estava a meio do percurso a sorrir para as fêmeas todas, e que mereceu apupos, piropos e gritinhos vários. Só criminosas;
4. Este sol. O mini-bronze que foi possível imprimir na pele, quase em Novembro. Este azul;
5. (but not least) A recolha de cento e dezassete mil e não sei quantos euros para pesquisa/ tratamento/ prevenção/ combate do mal, que é cancro — tem esse nome — e ainda mata.  

Já o disse aqui uma vez, e repito: não me chocaria que o lema da campanha fosse "Quem tem mamas, tem medo". 
A sério. Ainda agora estou para perceber o ar de falta-me-a-pachorra de algumas pessoas, à passagem das participantes da Corrida. Mulheres incluídas, claro.

2 comentários:

  1. E o walk já não é nada mau! :)

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    1. Walking, participating na festa, colaborating para a soma final, vale tudo, no amor e na guerra. E este assunto é ambos :)

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