30/05/2017

Quando, inadvertidamente, vences um preconceito

Isto ainda na senda do post anterior.
Não, é que não existe nada mais badalhoco — a seguir à tramp stamp e ao mindinho espetado — do que ir para a rua de cabelo molhado. 
Oh, sou tão sensual...
Oh, lavei-me...
Oh, eu de t-shirt molhada ainda sou mais hot...
Depois da tal molha, fiquei, em plena rua, com o cabelo encharcado (e a t-shirt e a saia, as pernas, os braços, e só não os pés porque tinha calçado sapatos). Tinha estado a dar-lhe com o babyliss, tinha um ondulado mesmo fixe, ficou uma nheca tão perfeita. 


4 comentários:

  1. Acabo de me sentir uma badalhoca... não seco o cabelo quando está calor, muitas vezes (quase todos os dias) não tenho tempo para que seque enquanto estou em casa e saio com ele ainda húmido, por fim, mesmo quando vou ao cabeleireiro raras são as vezes que deixo que me sequem o cabelo.

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    1. Não, Bezinha. Não é porque eu tenho o preconceito que as coisas passam a ser badalhoquice. E eu também saio sempre do cabeleireiro com o cabelo húmido. Deixo-as tirar "o excesso" e ala, que me dá a fobia do ruído, do calor, de tudo. Olha, também sou badalhoca nessas alturas. Não tinha pensado nisso. Obrigas-me à introspecção :)

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  2. Anónimo30/5/17

    Não gosto de sair de casa de cabelo molhado, sinto-me mais suja que limpa e é por isso que lavo sempre o cabelo à noite.
    Em relação ao cabelo indomável , junta-te ao clube da "Juba rebelde" (lindo). :)

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    1. E também não faz muito bem à saúde.
      Acho que fiquei traumatizada por ter assistido, durante uns anos, ao que as mulheres fazem no metro de manhã: vão de cabelo molhado, vão a tomar o pequeno-almoço, vão a pintar-se, vão a ler as Sombras ou a Bíblia. Estava sempre à espera que um dia uma levasse o alguidar e o sabonete :)
      Estes cabelos são do melhor que há. Nunca precisam de desculpas para estarem despenteados!

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